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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Augusto Gil


De seu nome completo Augusto César Ferreira Gil, nasceu em Lordelo do Ouro, no Porto, em 31 de Julho de 1873. Na Universidade de Coimbra fez o curso de advocacia. Mas viveu a maior parte da sua vida na Guarda, onde viria a falecer em 26 de Fevereiro de 1929. Foi grande poeta, escreveu vários poemas que se tornaram bastante populares, como este que a seguir transcrevo:

**BALADA DA NEVE**

Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é certamente
E a chuva não bate assim...
*
É talvez a ventania;
Mas há pouco, há poucochinho,
Nem uma agulha bulia
Na quieta melancolia
Dos pinheiros do caminho...
*
Quem bate assim levemente
Com tão estranha leveza
Que mal se ouve, mal se sente?...
Não é chuva, nem é gente,
Nem é vento com certeza.
*
Fui ver. A neve caía
Do azul cinzento do céu,
Branca e leve, branca e fria...
-Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
*
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente, e quando passa,
Os passos imprime e traça
Na brancura do caminho...
*******************************************

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Carnaval

Foi num fim de semana já depois do Carnaval, que ao folhear a revista que acompanhava o jornal "Correio da Manhã", me deparei com esta fotografia...
O que me chamou a atenção não foi a foliona marchando, não foram os chapéus de chuva abertos, resguardando da chuva os espectadores, nem foi a senhora embrulhada em vários agasalhos...
O que me chamou a atenção e me fez rir (não foi sorrir, foi mesmo rir), foi o contraste no seu todo! Ou se calhar, no mesmo local, á mesma hora, haveria uma enorme diferença de temperatura...
Enfim, depreende-se por esta foto, que enquanto uns suam por todos os lados, outros há que tiritam de frio...
E viva o Carnaval!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Canas da Madeira

São lindas: São canas da Madeira. Exalam um perfume maravilhoso quando a tarde cai, quando o Sol se esconde atrás da linha do horizonte...
Ilha da Madeira, ilha de sonho, de belezas inigualáveis, de flores diferentes, de mar azul que a abraça com amor, de céu límpido que abençoa suas veredas, suas gentes... Pelo menos até há poucos dias, em que suas ribeiras que mansamente sempre correram para o mar se revoltaram e encheram avenidas de lama... em que o céu se revoltou, se abriu, despejando litros e litros de água em seus morros, fazendo desaparecer toda a beleza conhecida e aparecer o horror, a morte, o desespero...
Mas o povo português tem alma de gigante, é forte, é audaz... haverá muito trabalho pela frente, haverá falta de meios, haverá falta de recursos monetários,
mas o mundo verá como dos escombros surgirá uma Madeira renovada e bela!
O Mundo verá...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Gladíolos




Como eu acho que o gladíolo é uma flor linda, parece um ramo composto de várias flores (até parece que eu acho alguma flor feia...), como o tempo agora (mas só ás vezes)
parece querer mostrar alguma alegria, aqui estou eu a alegrar quem me visita com duas flores do meu jadim (mas são do ano passado...)
Ficaremos á espera das deste ano!

Oscar Wilde


Oscar Wilde, escritor, nasceu em Dublin na Irlanda em 16 de Outubro de 1854 e faleceu no dia 30 de Novembro de 1900 na cidade de Paris.

Há inúmeras frases e bastantes pensamentos atríbuidos a Oscar Wilde, alguns com bastante humor...

Transcrevo algumas:


Quando era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho a certeza!


Os solteiros ricos deveriam pagar o dobro de impostos; não é justo que alguna homens sejam mais felizes do que outros.


Condoer-se dos sofrimentos de um amigo, é fácil. Difícil é regozijar-se com os seus triunfos...


Um homem pode ser perfeitamente feliz com qualquer mulher - desde que não coabite com ela!


O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror.


Há dois tipos de mulheres: as que estão sempre a falar e as que nunca se calam...


Se pudéssemos ensinar os homens a falar e as mulheres a ouvir, a vida em sociedade seria muito mais civilizada.


As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros.


Muitos homens casam-se por cansaço; as mulheres por curiosidade. Mas todos acabam por ficar decepcionados...


Sou contra os noivados muito prolongados.Dão tempo ás pessoas para se conhecerem melhor, o que não me parece aconselhável antes do casamento.


Dar bons conselhos: - as pessoas gostam de dar o que mais necessitam. Considero isto a mais profunda generosidade.


O primeiro dever da vida é sermos superficiais e o segundo, ainda ninguém o descobriu...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dia dos Namorados

textos grandes

RecadosOnline


De Marques Portugal, pseudónimo usado por António Manuel da Cunha Brandão, nascido em 22 de Setembro de 1939, em Arouca, transcrevo o poema


DIA DOS NAMORADOS

Se a paixão é evidente
Eis que surge, num repente,
A verdadeira amizade
Sem qualquer leviandade
E um amanhã virá
Que, com gosto, os levará
A saberem conjugar
Para sempre o verbo amar.

E é vê-los no jardim
Em diálogos sem fim
Muito, muito apaixonados
Um e outro confiados
Que já não há-de tardar
De perante Deus, no altar,
Prometerem, com fervor,
Todo um forte e são amor.

Com todo o discernimento
Forte é o entendimento
Que, os unindo eternamente,
Fará com que, de repente,
Todo o fruto desse amor
Seja, contudo, credor
De um viver são, como enfim,
Bem o quer S.Valentim.

Fica aqui o meu tributo, ainda que expresso em versos dum poeta,
a todos os namorados que no dia de S.Valentim fazem suas juras de amor eterno...
Que saibam cumprir as juras feitas, ou que simplesmente... se esqueçam de as fazer...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Rosa com Surpresa


Estas fotos foram tiradas já no finzinho do Verão passado (parece que há 1.000 anos)...
Ao admirar a mistura de cores desta magnífica rosa, pegando-lhe de mansinho, para lhe aspirar o aroma... eis que de repente, quando o meu respeitável nariz já estava quase lá, ai Jesus, este amável bicharoco olhou para mim, como que a dizer-me "cuidado olha que estou aqui!". Escusado será dizer que o meu nariz já não cheirou mais rosa nenhuma e que o amável bicharoco deve ter rido á minha custa até se cansar...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Trafaria

Tranquilidade...
Sossego...
Paz!
Tudo isto esta fotografia transmite. Os barcos parados, um mar que mais parece um espelho reflector, as gaivotas vogando ao sabor da corrente... os homens conversando enquanto as mãos trabalham...
O tempo parou... a vida, essa, corre, rola, o mundo gira, gira sempre, até ao fim dos tempos.
Para todos nós que corremos, que rolamos, que giramos com o mundo,
um momento de tranquilidade, de sossego, de paz, é um momento único que deve ser aproveitado e usufruído com deleite...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vinicius de Morais

Na contra-capa de uma pequena revista, tipo agenda, de todos os eventos culturais e não só, editada pela Câmara de Almada todos os meses, vinha neste mês de Fevereiro, em que se comemora o dia dos namorados, este pequeno poema de Vinicius de Morais, que me encantou...

Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus
resolvem se encontrar
ai que bom que isso é meu Deus
que frio que me dá o encontro desse olhar
mas se a luz dos olhos teus
resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
meu amor juro por Deus
que a luz dos olhos meus já não pode esperar
quero a luz dos olhos meus
na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
pela luz dos olhos teus
eu acho meu amor que só se pode achar
que a luz dos olhos meus precisa se casar

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cova do Vapor



Num dia em que o Sol tão depressa espreita entre núvens, como aparece solto e livre num céu quase limpo, um passeio perto do mar tem um outro sabor...
Sabe a sal, sabe a mar, sabe a Sol, sabe ao Verão ainda tão distante... é uma antecipação dos dias alegres, em que a chuva será só uma lembrança, não uma constante, como nestes dias tão deprimentes que estamos vivendo este Inverno...